Quando ia começar a obra, tive que tomar uma decisão importante. Quem iria construir minha casa e de que maneira? Decidi que seria o "seo" Manuel, um mestre de obras que já tinha feito 4 casas em meu condomínio, com excelentes referências (o de verde, nas fotos). Honesto, trabalhador, caprichoso no serviço, não desperdiça material... Esperei ele terminar uma obra, depois ficou uns dias adoentado...esperei. Ok, não deu para ser em abril/maio como eu queria, só conseguimos começar em junho. Ele trouxe um ajudante, o Marcelo, que faz o serviço mais pesado, como misturar o concreto, descarregar os sacos de cimento, etc. Combinamos que eles receberiam por diárias, pagas toda sexta-feira. Neste tipo de acordo, o problema é quando o dono não está presente na obra e o serviço é feito em "marcha lenta". Felizmente, isso não aconteceu. Com apenas 2 trabalhadores, em 6 meses, já estarei morando lá. O custo da mão de obra ficará em torno de 20% do total gasto na casa. Sei que se tivesse 4 pessoas trabalhando, a obra iria mais rápido, mas não seria feita na metade do tempo. E toda semana teria que desembolsar o dobro. Então, preferi ir devagar com o andor...
Sobre o "seo" Manuel, o Pedro Grilo disse o seguinte -"Ele é experiente e esperto, pega as coisas rapidinho. Não tem experiência com o tijolinho, mas você tem informação suficiente para orientá-lo". Sempre ouvia reclamações de quem construia, de que era muito difícil lidar com pedreiros, etc. Acho que a "culpa" muitas vezes está nos "patrões". Cumpri o combinado, nunca atrasei o pagamento deles. Além disso, tem que estar por perto, não deixar faltar material e conversar para saber o que deve ser feito a cada momento. Por exemplo, colocamos os batentes das portas, eu já queria instalar as portas. Conversei com "seo" Manoel e ele falou que primeiro precisaria nivelar o contra-piso e botar a cerâmica. Só depois, sabendo a altura exata do piso, colocariamos as portas. É assim...vivendo e aprendendo, né?
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