sábado, 24 de novembro de 2012

Som nas caixas


Depois da cozinha já estar com os armários no lugar, agora é hora de arrumar a sala. Tenho um som antigo, com caixas potentes, que me acompanham há muito tempo. Juntei a elas outras duas caixas menores de um outro aparelho de som mais vagabundo que comprei depois. Quando morava em apartamento, a partir do número 3 do volume, as janelas começavam a tremer. Detalhe: vai até o número 10...rs.
Pois bem, mandei cortar uma placa de MDF e projetei uma estante para colocar o som, com rodinhas (Sobrou madeira da placa, que mandei cortar em 6 pedaços de 45 X 77 cm, para farão outra estante para livros).
A nova estante tem 1,25 m de altura e 1,82m de largura. Fica colocada embaixo das prateleiras sustentadas pelos cabos de aço na foto.
Agora, se quiser levar o som para a varanda, por exemplo, será só colocar perto de uma tomada e ligar, sem precisar conectar os cabos. O velho toca-discos volta a funcionar. (Olha ai a trilha sonora para a Festa do Fim do Mundo).
A parede do fundo da estante ainda será pintada. A foto lateral mostra como fica o tijolinho com a tinta branca. Depois de pintar, será só afixar na parede uma TV maior (32"), porque a que ali está funciona também como monitor do desktop, e sairá dali. Mas vou deixar para comprar a nova TV em janeiro, quando os preços pós-natal ficam menores. Afinal, como publicitário, não caio nestes engodos como o tal "Black Friday" de ontem. 7 lojas foram autuadas pelo Procon, pois "aumentavam o preço normal" para parecer que o desconto era grande. Pensam que somos bestas, né? Só pode.
Abraços a todos.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Jacaré na área


Eis que apareceu um jacaré no gramado de frente de casa. "Não priemos cânico", como já dizia Chapolin Colorado. Nem precisa chamar os bombeiros ou o Ibama. Verdadeiramente, trata-se de um pedaço de árvore, queimado, que achei em um terreno vazio aqui nas redondezas. Quando olhei, "identifiquei" o jacaré. Tudo bem que precisa ser olhado pelo ângulo correto para ficar mais "nítida" a comparação...coisas que quem gosta de fotografia (eu adoro) entende perfeitamente. Uma tinta verde também ajuda na melhor "caracterização" do animal, além de proteger a madeira. Assim o fiz. Falta fazer a plaquinha avisando os incautos: "cuidado com o jacaré".

A "inspiração" veio dos trabalhos da artista Fatima Martins, que vi (e fotografei) na Roça Cult.   http://www.facebook.com/rocacult

Abraços a todos.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Caliandra


"O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando cerca de 22% do território nacional.(...) Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade. (...) Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas". Fonte: http://www.mma.gov.br/biomas/cerrado


Um amigo tem uma propriedade aqui no DF, uma área de preservação ambiental, onde ele já conseguiu catalogar mais de 100 espécies nativas diferentes. Pois bem, aqui no fundo do meu quintal, logo onde termina o meu gramado, eis que aparece esta linda caliandra, uma das flores típicas do cerrado. Claro, merecia ser fotografada. E compartilhada, né?

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Acomodações para o Fim do Mundo

Sobre a festa que estamos querendo fazer aqui em dezembro, minha esposa postou no feicebuqui que quem estiver voltando de Alto Paraíso no "Fim do Mundo" pode estacionar os discos voadores aqui no condomínio porque ainda tem muito lote vago. Ok, se o estacionamento está garantido, e as acomodações?
A solução será inaugurar uma "área de camping" para o pessoal. Tem um mês e meio que o gramado foi plantado. Há 15 dias aparei pela primeira vez. Ontem, agora já com um cortador de grama de verdade, tive que aparar pela segunda vez. Faz uma grande diferença tudo "nivelado", certinho. Está chovendo regularmente e com o adubo que espalhei, imagino que daqui 40 dias o gramado já servirá perfeitamente como "acomodação" para os convidados. Basta lembrar de trazer a barraca de camping, né?
 Juntando a lateral, a frente e o fundo, são cerca de 300 metros de gramado. Acho que dá para acomodar um bocado de barracas e pessoas, não? Façam suas reservas...rs.

sábado, 10 de novembro de 2012

Festa do Fim do Mundo

Segundo os Maias, o mundo acaba mesmo dia 21 de dezembro deste ano. Na dúvida, estamos cuidando dos detalhes finais da casa, para não deixar nada para depois. Mas, aproveitando a data, resolvemos fazer uma festa no dia seguinte, 22, que é um sábado, e convidar nossos amigos para comemorar aqui em casa. Pode ser a nossa primeira grande festa. A de inauguração. E também a última, claro. Despedida?
Estes meliantes da foto ao lado (à esquerda, claro) já foram formalmente convidados. Um amigo de SP já confirmou presença. Estou convidando outros amigos de fora do DF e claro, os que estão mais próximos. Imaginamos que podemos ter entre 100 e 200 amigos na festa. A "marvada", do alambique, já está reservada (não é muita coisa, acho que 20 litrinhos serão suficientes, né?)
Meu cunhado se animou em trazer a banda de blues dele. Meu enteado tem um grupo que toca Metal. O amigo que vem de SP é músico profissional e toca MPB. Já estou pensando em providenciar um "palco", com proteção para chuva, porque nesta época do ano olha como fica o céu de Brasília. A foto ao lado mostra o céu no fundo de nosso quintal. Será só chuva ou o mundo vai mesmo acabar? De qualquer jeito, vamos dançar mesmo.... Abraços a todos.

P.S: só para quem leu "O Guia do Mochileiro das Galáxias". Em um dos episódios do livro, o mundo acabava enquanto rolava uma festa. Todas as vezes que o mundo acabava, estava rolando a mesma festa. Sempre. Pois é, quem sabe a gente não consegue repetir a façanha aqui, né?

P.S2: Recomenda-se aos convidados levar "suprimentos básicos de sobrevivência". Comidinhas e bebidas, para ser mais específico. Ok?

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Anexos 1,2 e 3


Acho que não tem nada mais "brasiliense" do que os tais "anexos". Em outros lugares eles podem atender pelo nome de "puxadinhos". Mas entendo que pegaria mal falar em "puxadinho do Congresso ou dos Ministérios", né? Dai que aqui no DF todo órgão público que se preze tem o "seu anexo", para aumentar a área útil de suas repartições.
Pois bem. Fiz o canteiro para a horta e como ainda tinha mudinhas para serem plantadas, achei que precisaria de mais espaço para elas. Pensei em fazer logo o outro canteiro maior, mas me lembrei que poderia usar a estrutura já feita e colocar nas "paredes" umas floreiras já prontas, criando assim os "anexos" da horta. Para evitar que caiam, um pouco de argamassa ajudou a fixá-los. Talvez se morasse em outro lugar, eu diria que são "puxadinhos", né? Coisas de candango...rs

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Será pecado?


Eu ia colocar no título deste post que "me diverti no feriado". Mas lembrei que é Finados e não sei se isso poderia ser ofensivo aos católicos. Confesso que não tenho muita familiaridade com a tradição cristã, lembro que me diziam quando criança que coisas não poderiam ser feitas em determinadas datas ou eventos religiosos, mas, essa realmente, nunca foi minha praia. Então, simplificando, pergunto "será pecado?".
Mas, a minha "diversão" foi pura e simplesmente fazer coisas que gosto e que não fazem mal ou ofendem a ninguém. De manhã plantei as mudinhas no canteiro, iniciando a minha horta. Tem cebolinha, alecrim, alface, manjericão e (não tenho certeza) couve. Depois do almoço fui pintar algumas paredes. Uma delas é esta da foto ao lado, com a simpática mesinha onde escrevo este blog. Sobre uma estrutura de máquina de costura antiga tem um vidro de mais ou menos 1m X 0,8 m. Acima dela, 2 prateleiras que fiz com MDF que sobrou dos balcões.
Resolvi experimentar aquele rolo de pintura de espuma e descobri que com ele a tinta não rende. Troquei, coloquei o rolo já usado de lã de carneiro (sintético, ok? Só leva o nome) e fiz o serviço. A tinta acabou. Este post também, ok?
Abraços a todos e bom fim de feriado.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Amianto? Aqui não

Pesquisei no google e vi uma foto postada aqui no blog, mostrando as minhas telhas de tetrapack como se fossem "amianto". Confesso que não gostei nem um pouco.
Uma vez, voltando de viagem, minha moto deu problemas e precisei dormir na casa de um amigo em uma cidadezinha aqui perto. O quarto não tinha forro, as telhas eram de amianto e pareciam mofadas. Dormi uma noite lá. Fiquei mal por uma semana, não conseguia respirar direito, como se meu pulmão estivesse "endurecido, seco". Não recomendo a sensação para ninguém.
No exterior, recentemente, o maior fabricante de amianto foi condenado a pagar uma multa milionária no que chamam de "o maior crime ecológico de todos os tempos", pois prejudicou a saúde dos trabalhadores, dos moradores das regiões das fábricas e, lógico, de milhares de consumidores. Não há controvérsia sobre suas consequências: ele é reconhecidamente cancerígeno.
No Brasil, nos Estados de São Paulo e Rio Grande do Sul ele já é proibido. Agora o caso está Supremo Tribunal Federal, que interrompeu o julgamento, com os votos empatados. Um dos argumentos favoráveis ao seu uso é "baratear o custo das moradias".
Ao decidir não usar o amianto, encontrei a telha reciclada de tetrapack. É mais leve que a de amianto, tem melhor isolamento acústico e térmico (não esquenta tanto) e a colocação, em termos de mão-de-obra ou estrutura, seriam as mesmas.  A diferença de preço era pequena, as telhas de amianto talvez fossem uns 20% mais baratas. Mas, como não tinha por aqui, tive que "importar" direto da fábrica, no interior de São Paulo e pagar o frete até o DF. E se eu usasse o amianto? Qual seria a economia, considerando o custo final da obra? Com o frete que tive que pagar e tudo, seria no máximo de 1%. Isso, um por cento.
Não é nada, não é nada,  é nada mesmo.
Lembro então aos nossos Magistrados que há alternativas melhores sim do que o amianto. Ecológicas,  que geram emprego e renda na reciclagem e que, com a proibição do concorrente cancerígeno, poderiam ser produzidas em maior escala e consequentemente, baratear seu custo, eliminando esta pequena diferença que existe hoje.
Outro argumento no julgamento do caso Amianto é que não cabe ao STF "proteger" a população destes riscos, que isso seria tarefa para os legisladores, no Congresso Nacional. Independente disso, enquanto eles discutem a quem compete decidir, acredito que a palavra final está com nós consumidores. Eu já disse não ao amianto. E você?


P.S.: Este Blog não é comercial, não anuncio produtos, marcas ou fornecedores. Mas, neste caso vou abrir uma exceção. O fabricante das telhas (que me atendeu bem e encaminhou direitinho meu pedido para a transportadora que contratei) chama-se Ecotérmica. Tem site. Basta procurar na internet.